Prova: Segue as questoes que compõem o conteúdo da Avaliação



O Estigma Desenvolvido pela Mídia.

O estigma refere-se às marcas, atributos sociais que um indivíduo, grupo ou povo carregam e cujo valor pode ser negativo ou pejorativo. O estigma revela que a sociedade tem dificuldade de lidar com o diferente. Esta dificuldade é perpetuada, ao longo das gerações, pela educação familiar, pela escola, pelos meios de comunicação de massa, por cada um de nós em nosso cotidiano, o que leva à construção de uma carreira moral para o indivíduo estigmatizado, isto é, sua identidade vai incorporar este atributo ao qual corresponde um valor social negativo.
É importante prestar atenção nas situações semelhantes ao processo de estigmatização que pode permear a vida cotidiana. Por exemplo: se na escola, uma criança é chama de burra, cabeça-dura, difícil de aprender, consequentemente essa criança vai crescer acreditando naquilo que foi dito e sofrerá.
Tentando explicar o que seja o estigma desenvolvido pela mídia, acredito que seja, quando é noticiada alguma coisa que deixe os telespectadores indignados, assustados e pensativos, fazendo com que façam pensar diferente ou até mudar suas ações de vida. Quando é passado um certo comercial, tratando a beleza das pessoas, tipo um produto de cabelo, no comercial são contratas pessoas para mostrar o efeito que tais produtos fazem, podem até ser verdade ou mentira, mais as pessoas acabam acreditando naquilo que vê na televisão, e se o resultado não é o esperado, as pessoas começam a fazer críticas sobre o produto.
É claro que para se fazer um comercial tem que colocar pessoas bonitas que passam confiança de que o produto vai funcionar mais nem sempre o resultado é o mesmo obtido pela atriz da televisão, cada um é cada um, os efeitos nunca são iguais, é o modo de persuadir cada ser que faz com que apareçam esses pontos negativos sobre o estigma da mídia.

TEXTO JORNALÍSITCO E PUBLICITÁRIO COM CONTEÚDO IDEOLÓGICO


Segundo Aurélio:*Ideologia 1. Ciência da formação de idéias; tratado das idéias em abstrato; sistema de idéias.

2. Conjunto articulado de idéias, valores, opiniões, crenças, etc. que expressam e reforçam as relações que conferem unidade a determinado grupo social (classe, partido político, seita religiosa, etc.) seja qual for o grau de consciência que disso tenha seus portadores

3. Sistema de idéias dogmáticas (ponto fundamental e indiscutível de uma doutrina) organizado como um instrumento de luta política.

4. Conjunto de idéias próprias de um grupo, de uma época, que traduzem uma situação histórica.

Portanto, acreditamos que é de uma forma bem singular, uma tentativa de modificar a maneira de ser, pensar e agir de cada indivíduo. Em alguns textos, tanto jornalísticos quanto publicitários existe uma segunda intenção, subentendida, com o intuito, com a necessidade de mudar o rumo, de desviar o leitor, induzi-lo a tomar uma rota, que às vezes é até mesmo imperceptível por ele mesmo. Isso gera uma forte influência na sociedade.

Como é relatado no livro - Psicologias, uma introdução ao estudo de psicologia de Ana M. Bahia Bock (13ªedição – 1999, pág.283)

“A propaganda ideológica trabalha com conteúdos ideacionais, com crenças que procuram alterar o campo cognitivo das pessoas.”

Isso significa, que a comunicação oferecida à sociedade, não só de forma escrita, mas falada, gesticulada, vem carregada de idéias, filosofias que mexem com o psicológico do indivíduo, levando - o a tomar uma decisão, na hora de uma eleição, por exemplo, na compra de um determinado produto que a atriz da novela estava usando, ou a apresentadora do programa da tarde que disse ser bom; induz a querer ser outra pessoa, mudando o penteado, a cor dos cabelos, usando roupas mais ousadas ou comendo produtos exacerbadamente caros.
Já os textos jornalísticos que possuem o conteúdo ideológico, não só expõe a própria opinião da linha editorial do veículo como também induzem os leitores a seguirem o mesmo raciocínio. Por exemplo: se um jornal, não gosta da forma da administração de um prefeito, ele então usará da ideologia para levar seus leitores a não gostar deste tal prefeito; como? Mostrando a parte negativa de seu mandato, ou seja, “os podres”. Caindo por terra uma questão chamada ética.

COMO OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO TRABALHAM A SUBJETIVIDADE?

Os veículos de comunicação geralmente trabalham evitando questionamentos, e nem sempre levam o sujeito a pensar e criar o seu próprio ponto de vista sobre determinado assunto. A notícia vem pronta para ser consumida, influenciando a formação da subjetividade.

Em termos de comunicação de massa, percebemos que, tudo é para todos, não há diferença entre crianças, adolescentes e adultos. As crianças hoje têm acesso a tudo, e o espaço para construir a fantasia e criar teorias está cada vez menor.

Observamos que os meios de comunicação principalmente a TV e internet nos bombardeiam com notícias e propagandas, onde os problemas íntimos das nossas vidas, estão sendo convertidos em matéria de destaque e domínio público.

Estamos nos acostumando a buscar um ideal de vida que não é único, de cada sujeito, mas sim um ideal de massa, um ideal que já vem pronto, construído pela propaganda, por Reality Shows, pelas novelas e sites.
No Reality Show, Caso de Família do SBT, os assuntos do privado, do individual, são debatidos de forma deprimente e humilhante, levando os telespectadores a uma postura parcial em relação às pessoas envolvidas.
As notícias produzidas pelos telejornais, embora sejam tomadas como verdadeira pelos telespectadores, podem ser tendenciosas, beneficiando ou prejudicando indivíduos, grupos, instituições ou empresas.

Ainda não esquecemos o caso Nardoni. Em nome da audiência o caso ocupou grande parte do tempo de praticamente todos os canais de TV. O fato era repetido inúmeras vezes por várias semanas, arrastando dezenas de pessoas para a porta da casa dos envolvidos.

Vivemos numa sociedade das imagens. As mídias são colocadas em cada vez mais espaço pelos quais circulam os consumidores. Novos e tradicionais meios de comunicação como internet, celulares, televisores, telefones, revistas e jornais, bem como, técnicas mais pitorescas, como a colocação de anúncios em edifícios, fachadas de prédios, transportes coletivos, banheiros, e universidades, de forma a impossibilitar que o consumidor deixe de observá-las.

Nas campanhas eleitorais, o volume de cartazes, panfletos, carros de som, entre outras coisas, é exagerado. A forma de divulgação feita pelos jornais do resultado de pesquisas eleitorais também é feita de uma forma em que o candidato seja aprovado pelos telespectadores, como também pode ser odiado por estes.

Os meios de comunicação persuadem as pessoas fazendo com que elas não tenham opinião própria, induz ao preconceito com relação às situações e pessoas, e, conseqüentemente, provoca uma crise de identidade.

Qual a concepção psicossocial de identidade empregada pela mídia?

A mídia muitas vezes tenta reeducar o ser humano, induzindo-o e persuadindo-o a ter uma identidade psicossocial consumista. Ou seja, ter um comportamento físico e mental frente à sociedade, de acordo com os padrões ditados pela mídia. Utilizando, para isso, do controle da subjetividade humana, proibindo a nível consciente, porém, incentivando e impondo certas atitudes no subconsciente.
Podemos usar como exemplo as diversas propagandas que induzem, subjetivamente, o público ao consumo de bebidas alcoólicas. Nesses comerciais são construídos ambientes que despertam o desejo do público a consumir o produto e, muitas vezes, utiliza-se nesse contexto a figura de pessoas famosas e bonitas. Nesse caso, a concepção psicossocial que a mídia adota é o de induzir o consumo subjetivamente atingindo o subconsciente e despertando o desejo. Mas de uma forma consciente e discreta inibe esse consumo, colocando no fim de cada comercial, frases do tipo “Beba com moderação”.
Na comunicação entre a mídia e o indivíduo a mensagem transmitida de forma explícita pode ser uma, porém, na forma com que essa mensagem é transmitida, no seu contexto, pode estar implícita uma mensagem totalmente contrária à primeira.
Podemos concluir então, que a mídia funciona como uma música hipnótica e que encontra multidões de dançarinos dispostos a seguir o seu ritmo frenético e nada ingênuo.


Explique por que a perda da identidade causa atitudes agressivas em algumas pessoas na sociedade. Dê exemplos.

Um bom exemplo para este caso é a transição da fase infantil para a adolescência. As mudanças corporais e hormonais podem causar confusão em algumas pessoas: não sou mais criança e nem sou adulto, o que eu sou então? Como cada indivíduo reage de uma forma em todas as situações, para alguns essas modificações se tornam insuportáveis, podendo vir a causar efeitos violentos e agressivos para com pessoas e circunstâncias.

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